Idealizador do museu itinerante, o artista plástico Essam Elbattal, que nasceu na cidade de Sharkia, no Egito sempre demonstrou profunda inclinação para as artes plásticas desde a infância, aos 16 anos, já se dedicava à criação de obras inspiradas no antigo Egito, baseando seu trabalho em pesquisas de renomados egiptólogos internacionais.
Em 1989 se graduou em Artes Plásticas pela Universidade de Alfnon Algamela, no Cairo, e em 1992 formou-se em Economia pela Universidade de Zagzig, na mesma cidade. No entanto, o sonho de dedicar seu trabalho à valorização do Egito Antigo permaneceu e logo Essam começou a organizar exposições, primeiramente no Egito e posteriormente em outros países e em 1996, chegou ao Brasil, e agora, após grande sucesso em quanto itinerante, escolheu a cidade de Canela, na Serra Gaúcha para fixar seu Museu Egípcio.
Essam Elbattal montou um acervo significativo com peças apresentadas em forma de réplicas autênticas esculpidas e pinturas em papiros, que permitem aos visitantes uma imersão na história desta fascinante civilização, seus costumes, seu povo, suas crenças, as realizações artísticas e arquitetônicas, tudo o que torna possível o entendimento de uma civilização que há cinco milênios já conhecia técnicas que usamos até os tempos atuais.
O acervo particular do artista é constituído por mais de 400 peças, entre elas, uma pirâmide com mais de 8 metros de altura, múmias, sarcófagos, câmaras mortuárias, que são réplicas dos mais famosos artefatos históricos expostos nos museus do Cairo, Alexandria, Luxor, Louvre, Londres, Berlim e Vaticano, dentro de um espaço temático de mais 1000m².
O Museu Egípcio de Canela promove uma instigante viagem pela rica história do Antigo Egito. A grandeza dos restos arquitetônicos, a riqueza encontrada nas pirâmides, ruínas e túmulos, os mistérios criados em torno da arte e das próprias construções, tudo contribui para que a história da terra dos faraós seja um assunto palpitante e atual.
A visita ao Museu possibilita o conhecimento de uma realidade que ficou durante milhares de anos escondida no meio de ruínas, sepultada nas areias, esquecida nas velhas inscrições que ninguém, até dois séculos atrás ninguém sabia traduzir.